Post Icon

Eu, robô

Isaac Asimov
 
"Então não se lembra de um mundo sem robôs. Houve um tempo em que o homem enfrentou o universo sozinho e sem amigos. Agora ele tem  criaturas para ajudá-lo; criaturas mais fortes que ele próprio, mais fiéis, mais úteis e totalmente devotados a ele. A humanidade não está mais sozinha. Já pensou sobre essa questão desse modo?"
 

Olá pessoal, tudo bem?

Esse post deveria ter sido publicado no dia 25.05, também conhecido como Dia da Toalha (já rolou até um especial por aqui), graças a famosa passagem do livro, O guia do mochileiro das galáxias de Douglas Adams, onde ele discorre sobre todas as utilidades de uma toalha, mais que, uma homenagem a Douglas Adams o dia se tornou uma celebração da cultura Nerd, cujo um dos principais representantes é a ficção cientifica, sendo assim, nada melhor do que trazer um clássico desse gênero, um dos principais livros do grande mestre Asimov.

Eu, robô foi a primeira incursão do autor pelo universo dos robôs que depois geraria a sua famosa serie dos robôs, iniciada no romance As cavernas de aço, o livro é um compilado de contos, sendo sua maioria primeiramente publicado em revistas dedicadas a ficção cientifica, que depois foram organizados em forma cronológica, não de publicação, mas sim, das histórias em si, em um formato muito parecido com outro livro resenhado no blog: As crônicas Marcianas, o livro é formado por contos que em si são unidades diferentes, mas que no todo contam uma história maior.

Dra. Susan Calvin é uma psicóloga roboticista que esta no fim de sua carreira e resolve dar uma entrevista contando algumas histórias sobre os robôs, e os problemas e soluções que eles trouxeram para humanidade, sendo essas histórias são contadas em 9 contos diferentes.

É importante salientar que nos anos 50 quando a maioria das histórias foi escrita e publicadas não era tão simples pensar em inteligência artificial, os robôs até então eram encarados mais como monstros e uma ameaça a humanidade, então trazer robôs como seres capazes de pensar, tomar decisões, ter emoções e ser seres ambíguos foi uma grande inovação e foi nesse livro que as famosas leis da robótica surgiram:

  • 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
  • 2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
  • 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.

  • O livro inicia com a história de um dos primeiros robôs quando os mesmos ainda nem possuíam a fala e dessa forma, vamos acompanhando a evolução das máquinas até chegar no ápice quando a humanidade não é mais capaz de viver e tomar decisões sem suas máquinas de pensar. Passando por histórias cheias de aventuras e complicações.
     
    "A população da Terra sabe que não haverá desemprego, nem excedente ou escassez de produção. Desperdício e fome são meras palavras nos livros de história."

    O livro é uma delicia de ser lido, uma escrita muito fluída e com aquela narrativa característica do Asimov, que faz a gente realmente acreditar no que esta lendo, como eu comentei com uma amiga se alguém me disser que trabalha com robôs, eu certamente, perguntarei sobre os cérebros positrônicos e dos problemas envolvendo as leis da robótica, porque esses são os robôs que eu conheço.

    Uma leitura mais que recomendada, especialmente, para quem gosta de ficção cientifica.

    Livro: Eu, robô
    Autor: Isaac Asimov
    Editora: Aleph
    315 páginas

    E vocês já leram esse clássico?

    Até a próxima,

    Dani Moraes

    Nas redes sociais:
    Nós sigam também nas redes sociais: Facebook, Twitter (danipmoraes), Instagram (danimoraes02) e Snapchat (danielapmoraes).





     

    • Digg
    • Del.icio.us
    • StumbleUpon
    • Reddit
    • RSS

    0 comentários:

    Postar um comentário