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Jericoacara - CE - um pedaço do paraíso na Terra - Parte I



Olá Pessoal, tudo bem?

E hoje, vamos falar de viagem sim, porque viajar é uma das melhores coisas da vida, algumas das minhas melhores experiências foram viajando e tão bom quanto viajar é falar sobre e compartilhar experiências e dicas, então vamos lá.

E hoje vamos falar sobre Jericoacara, localizada no Ceará à 300 km de Fortaleza, é uma pequena vila escondida em meio a dunas móveis, considerada como patrimônio natural foi descoberta por turistas hippies nos anos 70 e é uma verdadeira maravilha brasileira. Jericoacara fica localizada no município de Jijoca de Jericoacara e aventura já começa durante a viagem até a Jijoca o transporte é feito de ônibus regular e a partir de Jijoca o transporte é em paus-arara (caminhontes 4X4 adaptadas) em 30 quilômetros de dunas.

Meio de Transporte


Para chegar à vila temos as seguintes opções:

- Transporte com empresas de turismo, utilizei essa opção achei que valia a pena por sair e chegar na porta do hotel e ainda na volta tem a parada na Lagoa do Paraíso. Utilizei a Girafas Tour, mas tem outras empresas, converse na sua pousada, pois eles geralmente tem convênios.
- Ônibus de linha até Jijoca pela empresa Fretcar e depois se segue de pau-de-arara.

Apesar do tamanho a Vila oferece muitos atrativos para os visitantes. O litoral é conhecido como leste e oeste e as empresas de turismo e os diversos bugueiros organizam passeios para conhecer essas regiões. Além das atrações que a própria vila oferece.

Principais atrações:



Pedra Furada: é um dos principais cartões postais de Jericoacoara, sendo uma formação rochosa que tem um furo no meio, onde durante o mês de julho é possível assistir o pôr-do-sol através dela.
Ela fica à 3 km da vila e tem algumas opções de caminho, mas a forma mais prática é acompanhar o Sr. Largatixa que saí todos os dias as 16:00 de frente do Bar da D. Amélia em direção a Pedra e leva bebidas para vender aos turistas. Na chegada tem um grande paredão de areia que pode te dar um pouco de medo, mas fique tranquilo até idosos e crianças descem por lá e a volta é feita por outro caminho. Não deixe de conhecer a Pedra, pois o visual é maravilhoso, no entanto, não se arrisque sem motivo, não vá sozinho, aproveite o Bonde do Sr. Largatixa e aproveite para voltar junto com a galera.

Litoral Oeste (Mangue Seco, Rio Camboa, Camocim, Tatajuba e Lagoa Torta): um dos passeios que costumam ser oferecidos para serem feitos de bugue é o passeio pelo litoral oeste, para esse passeio o bugue te busca na Pousada, em torno de 9:00 da manhã e retorna em torno de 15:00 da tarde, há 4 lugares no bugue se você tiver em número menor as empresas geralmente se encarregam de formar o grupo.

O caminho é feito em meio as Dunas e na beira-mar, o que é muito bom para curtir um vento nos cabelos e a primeira parada é no Mague Seco. Em um caminho através das arvóres alcançamos o Rio Camboa, onde é oferecido um passeio extra (R$ 10,00) de barco pela região dos cavalos marinho.

Cavalo Marinho
O passeio é bastante tranquilo, o barco não tem motor e é impulsionado pela força de seu condutor, no nosso caso, o barqueiro gostou bastante da gente resolveu fazer o caminho  longo para que pudessemos conhecer toda a extensão do Mangue. É difícil ver os cavalos marinhos do barco, então o barqueiro os pega utilizando uma vasilha plástica. Também é possível ver muitos caranguejos (vermelhos, azuis) por todo o passeio.  Na minha opinião é um passeio diferente e que vale a pena, sem contar que é tudo administrado pelos nativos.


A próxima parada é no mangue seco, onde os nativos aproveitaram as estruturas de raízes das árvores para criar uma área de descanso com redes e muito mais.



Para seguir até Camocim é preciso atravessar o Rio Guriú, o que é feito com balsas, inclusive é por causa, dessa travessia que o bugueiro fica atento ao horário de volta, pois se ficar muito tarde a maré baixa e fica impossível fazer essa travessia de balsa.

Nessa parte do passeio é que é feita a Tatajuba, que é uma vila formada pela Nova e Velha Tatajuba, a Velha Tatajuba foi soterrada pelas Dunas e há uma senhora que costuma contar as histórias dessa época, no entanto, se você fizer questão dessa parte do passeio deve avisar o bugueiro, no nosso caso, como não falamos nada ele fez uma outra opção indo direto para o caminho das Dunas (com emoção) e na volta só nos mostrou a Vila de longe, uma vez que, a senhora só fica contando as histórias pela manhã.

Falando em dunas, nessa parte do caminho há muitas delas e os bugueiros aproveitam para dar uma aceleradinha nas decidas para dar emoção aos turistas. Também é possível fazer ski-bunda, custa R$ 5,00 e você pode descer quantas vezes quiser, no entanto, dispensei só de pensar em ter que subir toda a Duna novamente já desamina.


O final do passeio é na lagoa Torta, onde tem redes e mesas com cadeira dentro da água e onde há o cardápio vivo, ou seja, você escolhe o que comer olhando diretamente para os peixes. Dica: não peça para que façam tiras do peixe, prefira ele assado ou de alguma forma que você possa ver o tamanho do peixe, pedidos para fazer nosso peixe em iscas e na nossa opinião a porção ficou pequena demais.

Para variar eu falei demais e resolvi dividir para não cansar demais vocês, então logo voltamos a conversar sobre esse lugar incrível.

Por hoje é isso,

Dani Moraes

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